TPM, essa linda, não me larga. Tá phoda viu, nem eu tô me aguentando. Acho que tem também a pressão de ser a última tpm antes do aniversário, mudança de digito sempre mexe comigo. A gente não podia só festejar, tem que ficar um número mais velha? Porra, mais velha eu fico todo dia, hoje eu sou mais velha do que era ontem e nem por isso tenho vontade de chorar, mas a mudança do dígito é phoda. Nos faz lembrar da proximidade da morte, do fim, do fato de não ter, ainda, alcaçado os objetivos que almejou um dia. Eu já ouvi dizer que a felicidade não é um destino e sim o caminho, e que quem perceber isso não se importará com o fim, porque soube aproveitar a viagem. Mas é um puta troço teórico e dificil de aplicar. Quando a gente alcança uma meta, logo se impõem outra e cadê a felicidade pelo que conseguiu? Eu tô cansada de pensar que só vou ser feliz quando... quando emagrecer, quando passar no concurso, quando tiver meu apartamento, quando conseguir pagar minha contas. Isso pra dizer o mínimo. E quando eu consigo ficar feliz por alguma bobagem qualquer, dura pouco, porque logo vem a culpa. Essa maldida culpa que me persegue e me corrói, sinto culpa por tudo, é horrível. É como se alguém me dissesse: "Como vc pode pensar em ficar feliz, você ainda não fez isso, isso e aquilo..."
Como ser humano é complicado. Mas tudo isso só porque eu tô com tpm? Ou eu só tô externando por causa da tpm? Sei lá, além de humana eu sou geminiana e isso complica um pouquinho mais as coisas, tudo fica tão confuso.
Sabe de uma coisa, se no dia que mudamos o dígito estamos FAZENDO aniversário, então não é uma imposição, se eu posso fazer, também posso não fazer, né não? Filosofei agora...
Mas é isso, quero festa, quero presente, mas esse ano não quero fazer aniversário.
É o que tem pra hj.
#bjmeliga
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