segunda-feira, novembro 21, 2011

I love to hate you!

Não seria incrível se todos os problemas se resumissem em fossas amorosas? Um encontro de uma bunda (no caso a minha) com um pé (no caso o dele, seja ele quem for).


Horas e mais horas de um choro sofrido e inconsolável na cama (que é lugar quente) ouvindo uma musica cafona e dramática. Agarrada no travesseiro achando-se a pessoa mais infeliz do planeta, não, do universo.


Alguns porres homéricos com direito a vexame público e escandaloso. SMS inconvenientes e sem nexos enviados de madrugada, cheios de erros de digitação e mágoa. Reclamação padrão dizendo que homem não presta e de que vou virar lésbica. Ser aquela que dança como se ninguém estivesse olhando só porque acha que é sexy e na verdade está pagando o maior mico, porque está tão bêbada que não consegue fazer um só movimento ritmado. Ficar com o melhor amigo dele na frente de todo mundo de forma escandalosa e depois se arrepender. Vomitar litros no banheiro da balada (fora do vaso). Chorar no ombro da (coitada) da melhor amiga.


Querer morrer cada vez que vê ele com outra.
Ah! Que saudade de ter esse tipo de problema. Hoje eu não consigo nem me lembrar de alguém que tenha merecido mesmo uma única lágrima. O problema com amores mal resolvidos é que eles geram uma descarga de energia forte, de uma só vez, que faz com que a pessoa acredite que aquilo é a pior coisa do mundo. Depois vai ficando tão insignificante que chega a ser patético.


Quem dera esses serem os problemas que me tiram o sono.
Não que eu tenha realmente um grande problema, como o do Lula ou do Gianecchini, deuzulivre, mas tenho os meus e posso garantir que não basta deitar na cama ouvindo Adele para que eles se resolvam, ou que pelo menos eu sinta um alívio. São mais do tipo money problems. Não, também não to devendo o PIB da Venezuela no mercado. É mais para eunempossofazerumacompraporquenãopossopagar mesmo. E um cansaço de não sair do lugar.
É, realmente hoje eu não tô legal, tô muito cansada...

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