A minha vida toda eu convivi com o preconceito à liberdade feminina. Não na minha casa, com meus pais, mas no geral. Na escola, na casa dos amigos, encontro sociais, tv, mídia, em todo lugar. Homem pode tudo, mulher não pode nada.
Vejam bem, não me considero feminista, já fui inclusive acusada de ser machista, pelo teor de algumas piadas infelizes que fiz. Não gosto de rótulos, me considero anti-sexista, não acredito que a melhor maneira de definir uma pessoa é pelo que ela tem no meio das pernas e sim pelo que tem entre as orelhas. Mas essa forma de pensar, admito, é utópica e de díficil aplicabilidade. Na prática as pessoa tem rótulos, tem reputação, que é diferente da sua história de vida, usam máscaras e julgam o tempo todo (não me excluo). Preocupam se muito mais com a opinião alheia do que com a própria felicidade. Tudo isso a gente sabe.
Minhas convicções e meus pincipios não nasceram prontos, são fruto de reflexão, busca de novos conhecimentos e vivências, experiências minhas e de outras pessoas. Mas acima de tudo de muita reflexão. Não tenho vergonha de mudar minha opinião quando me convenço de que devo. Já fui preconceituosa com muita coisa, e busco sempre me aperfeicoar, busco ser hoje melhor do que fui ontem, evoluir (nào sei se estou obtendo êxito, mas né?). Hoje eu tento não julgar as pessoas por seus atos, mas tento classificá-las por suas ideias.
Houve um tempo em que eu achava que mulher que transava era puta. Depois pra ser puta, tinha que transar muito, mais tarde puta era aquela que transava muito e com vários. Hoje eu nem considero puta um chingamento.
O que que tem de mais ser puta? Quem déra eu ser uma puta. Feliz é a puta que transa com quem quer, na hora que quer e não está nem aí com a língua do povo.
Qual é o problema de uma mulher transar com quem quer que seja? O que é que as outras pessoas tem a ver com isso. Se eu transo, com quem eu transo só interessa a mim e a outra pessoa envolvida na transa e mais ninguém. Eu acredito que vai chegar o dia em que as pessoas pensarão dessa forma. Afinal já assim em relação aos homens, né?
Ou alguém se importa com quantas mulheres o cara transa? Chamar um homem de puto não é nenhuma ofensa, e dependendo do mocinho, pode até ser considerado um elogio.
Isso não é uma questão de ser feminista ou machista, é questão de lógica, racionalidade.
As pessoas tem preguiça de pensar, analisar os fatos antes de proferir uma sentença. Julgam basedo em rumores e preconceitos (conceitos pré estabelecidos, baseados em ideias nem sempre verdadeiras).
Mesmo as que tem boa intenção. Não gosto do rótulo feminista porque ele carrega consigo uma carga de preconceito, prefiro que me rotulem apenas como humana, mulher pensante, de mente inquieta.
De resto tenho preguiça até de dialogar.
É o que tem pra hj.
#bjmeliga
P.S.: Vcs acreditam que o esmalte holográfico ainda não descascou? Tô com dó de tirar, a unha tá cheia de cutícula e o esmalte tá firme e forte, hehehe.
2 comentários:
Aqui puta é a que recebe dinheiro... não é a que transa muito...
Desculpe, não tenho bola de cristal. Onde é "AQUI"?
Esclarecendo meu ponto de vista:
Puta: que transa com quem quer na hora que quer e para satifazer sua própria libido.
Prostituta: que transa por dinheiro.
Sem mais.
A Dona.
Postar um comentário