sexta-feira, junho 10, 2011

Aquilo que não me mata me fortalece

Foi Frederick Nietzche quem disse isso. E ele tem toda razão. Muitas vezes acontecem coisas ruins, fatos ou pessoas que nos machucam de forma injusta, gestos que nos magoam. Somos atacados por quem não quer nosso bem, ou simplesmente porque estão com raiva e e você é o alvo mais próximo. Essa coisas as vezes nos ferem de forma tão dolorida que parece que não vai sarar. Mas sara, o tempo cura tudo, na maioria das vezes é tão rápido que nem dá tempo de passar um remédio. Quanto mais porrada a gente toma da vida, mais répidos esses machucados se curam. A gente fica calejado. Por isso que na hora do desespero precisa sempre tentar de verdade se acalmar. Não pode desisitir cada vez que a vida te dá uma chapuletada. Cada vez vai doer menos, a pele fica grossa. O triste é que se a gente fica impermeável pra dor fica também pro resto. A camada protetora que se cria não sabe diferenciar porrada de carinho. Ela protege do toque. Gato escaldado tem medo de água fria? Não, tem medo de água, não importa se quente ou fria.


Pela primeira vez na minha vida eu escolhi um caminho. Optei por um sonho e não vou permitir que ninguém me diga que eu não mereço esse sonho, que eu não posso conseguir e muito menos que o melhor pra mim é outra coisa. Eu não sei o que pode ser melhor pra mim no futuro, ninguém sabe. Eu sei o que é melhor pra mim agora e com certeza não é aguentar porrada, nunca é. Mas esse é o preço da minha escolha.
Até pra entrar no inferno a gente precisa pagar. Para atravessar o rio Aqueronte que leva as almas ao inferno é preciso pagar uma moeda ao barqueiro Caronte.


Segundo a lenda, o barqueiro concordava apenas com o embarque das almas para as quais os vivos haviam celebrado as devidas cerimônias fúnebres, enquanto as demais, cujos corpos não haviam sido sepultados, não podiam atravessar o rio, e estavam condenadas a vagar pela margem do Aqueronte durante cem anos, para cima e para baixo, até que depois de decorrido esse tempo elas finalmente pudessem ser levadas (qualquer semelhança com o purgatório não é mera coincidência). Ou seja, vc paga pra entrar no inferno e só entra se o corpo for devidamente velado. Vai ver que foi daí que surgiu esse ritual lindo, só que ao contrário, de ficar olhando um corpo de alguém que amamos e morreu apodrecer por mais de 12 horas. Existe também uma história de que pessoas enterradas sem funeral as vezes estavam vivas, e só se percebia isso qdo abria-se o caixão, pra guardar os ossos em outro local (que coisa estranha de se fazer, deixa o corpo quieto porra) e havia marcas de unhas na madeira, como se a pessoa tivesse arranhado, e alguns corpos estariam de bruços. Ser enterrado vivo, hum, que dilícia...


A vida não é fácil, ninguém disse que seria. Tá mais difícil do que eu esperava? Tá. É preciso ter equilíbrio pra superar os desafios mais facilmente e eu não tô equilibrada nesse momento, se é que alguma vez nessa vida eu consegui ser equilibrada, por isso as lambadas doem mais. Só que não vai ser por causa de uma pedra no meio do caminho que eu vou pegar meu banquinho e sair de fininho. (Nossa como eu tô usando clichê hj). Não, não tá tudo bem agora, mas vai ficar...
É o que tem pra hj.
#bjmeliga

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